Um jornal é vida. Vida feita de linhas, de mãos, de máquinas… mas sobretudo de amor, de dedicação, de muita carolice, de quantos se lhe entregam numa labuta constante, mantendo muito a custo o facho inicial. É o que acontece com «Voz de São João de Lourosa» que veio à luz do dia em 7 de Setembro de 1958 e, atingiu em breve 50 anos de vida. Que bonita idade!...
É relevante a acção que o nosso jornal vem desempenhando, não só junto da população aqui residente, como dos ausentes espalhados pelo País e pelo mundo. Todos gostam de o receber e de ler as várias notícias referentes à sua terra natal. O jornal é um vínculo forte de ligação às nossas raízes, à aldeia que serviu de berço aos sanjoanenses.
O Pe. Francisco Alexandre Domingos ao tomar posse como Pároco da Freguesia, em 12 de Setembro de 1999, assumiu por inerência de cargo a missão de Director do jornal «Voz de São João de Lourosa», a partir da publicação do número de Maio de 20002.
Voz de S. João de Lourosa (VSJL): Publicar um jornal não é tarefa fácil. Considera-se um autêntico «milagre», dada a carência de meios de toda a ordem para o manter vivo. O que represente para o Pe. Francisco ser Director do Jornal «Voz de São João de Lourosa»?
Francisco Alexandre Domingos (FAD): Muito obrigado professor Carlos pela oportunidade que me concede de me dirigir a todos os nossos assinantes espalhados pelo mundo. Tal como já se subentende na sua pergunta o cargo de director é inerente a missão pastoral de um pároco. Daí que a sua assumpção signifique para mim um estar ao serviço da vasta comunidade dos sanjoanenses espalhados pelo mundo, numa verdadeira perspectiva que do dizer do Papa João Paulo II, faz deste meio de comunicação, os “mais um areópago dos tempos modernos” na difusão da verdade, da cultura e dos valores ancestrais numa perspectiva interdisciplinar.
VSJL: Em tempo de aniversário, é altura de fazer balanços e projectos.
Que perspectivas futuras augura para o nosso jornal?
FAD: Que a partir dos 50 anos o nosso jornal seja publicado mensalmente, o que implica o empenho de toda a comunidade. Que as forças vivas da Freguesia (associações, instituições politicas, instituições académicas, bem como movimentos de cariz sócio-eclesial e caritativo), façam dele um meio privilegiado para se darem a conhecer e difundirem a mensagem da fraternidade e do bem; assim como chamar a atenção a quem de direito sobre os aspectos a melhorar na vida social da freguesia, sempre numa dimensão construtiva!
VSJL: Felicito o Pe. Francisco pelos seus 12 anos de sacerdote, sendo 9 anos passados entre nós, como Pároco desta grande Comunidade dispersa por bastantes povoações. Quais os desejos mais importantes se colocam à Paroquia de S. João de Lourosa?
FAD: A minha gratidão ao Deus da vocação, aos meus pais e a vós todos pela amizade e oração ao longo dos 12 anos de ministério presbiteral, dos quais maior parte passados entre vós. Uma palavra de estima aos padres João Bento (o nosso moderador de 1999 a 2001) e João Evangelista Tomás (que Deus chamou para junto de Si), que na aurora desta missão me indicaram os caminhos!
A dinamização das crianças e dos jovens é uma missão que exige da paróquia uma resposta cada vez mais actualizada, tendo em conta a situação semi-urbana em que nos encontramos, situando-nos numa rede de atractivos para essas camadas etárias! O facto de a Paróquia/Freguesia, não possuir estrutura de apoio sócio-caritativo aos seus habitantes é um desafio transversal partilhado também pela Paroquia, que tem de fazer suas as «alegrias, esperanças e ânsias do homem hodierno»! A difusão de uma verdadeira catolicidade paroquial, num momento em que pairam nos horizontes alguns resquícios do individualismo exacerbado, mesmo em actividades de índole religiosa que deviam pedir maior cooperação entre aldeias; movimentos pastorais; capelas, etc. numa palavra uma cultura de Igreja, numa perspectiva sinodal (caminhar juntos), rumo a Cristo.
VSJL: Qual é a mensagem que o Pe. Francisco deseja transmitir, como Pároco de S.João de Lourosa?
FAD: Que a cultura da fraternidade, e do bem divulgada por esse jornal se estenda a todos os paroquianos. Que também seja um meio de receber e acolher aqueles que não sendo desta terra/freguesia, escolheram-na para virem cá morar. Que as carências sócias sejam superadas graças a colaboração de todas as forças vivas. Que haja uma verdadeira cultura de coo responsabilidade, e que a dispersão geográfica da freguesia seja uma oportunidade para a sinergia de esforço na busca do bem comum e nunca um factor de cisão, pois que “grandezas isoladas, não servem para um mundo cada vez mais plural”!
VSJL: Resta-me agradecer ao Pe. Francisco a entrevista que concedeu ao nosso jornal. E felicito todos aqueles que vêm colaborando para que «Voz de São João de Lourosa» continue a ser um elo forte que a todos nós nos prenda a esta nossa freguesia de S. João de Lourosa. Que o nosso jornal continue a sua acção pelo menos outros 50 anos, respondendo aos desafios futuros.
Carlos Figueiredo Lopes
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Confraria dos Enófilos do Dão entronizou 40 novos confrades
A Confraria dos Enófilos do Dão realizou mais uma cerimónia de entronização de novos confrades. A sessão solene realizou-se na Sé Catedral de Viseu e nela foram tornados “confrades” 40 personalidades locais e nacionais.
Entre as quatro dezenas de pessoas distinguidas, e que juraram defender o vinho do Dão, destacaram-se o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, e o antigo presidente do Conselho de Administração do Grupo Millenium BCP, Paulo Teixeira Pinto.
A distinção de confrade do Dão foi ainda atribuída ao embaixador da República de Moçambique em Portugal, Miguel Caíma, e o representante do Ministério dos Transportes e Comunicações daquele país africano, Ernesto Augusto. No domínio da política, foram entronizados os deputados Hélder Amaral (CDS) e Carlos Miranda (PSD).
O maior número de distinções coube a jornalistas nacionais. Foram os casos de Fátima Campos Ferreira, Mário Augusto, Luís Baila, Luís Costa, Ricardo Castilho e José Luís Araújo, director da Gazeta Rural. Personalidades como o realizador José Fonseca e Costa e os “chefs” Chakall e Luís Américo Teixeira, tornaram-se também membros da Confraria.
Juraram também defender o Dão, os militares Hugo Rodrigues dos Santos (antigo comandante geral da Região Militar do Centro) e o general António Albuquerque, oriundo do concelho de Sátão. A referida cerimónia de entronização integrou-se nas comemorações dos 100 anos da Região Demarcada de Vinhos do Dão.
Entre as quatro dezenas de pessoas distinguidas, e que juraram defender o vinho do Dão, destacaram-se o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, e o antigo presidente do Conselho de Administração do Grupo Millenium BCP, Paulo Teixeira Pinto.
A distinção de confrade do Dão foi ainda atribuída ao embaixador da República de Moçambique em Portugal, Miguel Caíma, e o representante do Ministério dos Transportes e Comunicações daquele país africano, Ernesto Augusto. No domínio da política, foram entronizados os deputados Hélder Amaral (CDS) e Carlos Miranda (PSD).
O maior número de distinções coube a jornalistas nacionais. Foram os casos de Fátima Campos Ferreira, Mário Augusto, Luís Baila, Luís Costa, Ricardo Castilho e José Luís Araújo, director da Gazeta Rural. Personalidades como o realizador José Fonseca e Costa e os “chefs” Chakall e Luís Américo Teixeira, tornaram-se também membros da Confraria.
Juraram também defender o Dão, os militares Hugo Rodrigues dos Santos (antigo comandante geral da Região Militar do Centro) e o general António Albuquerque, oriundo do concelho de Sátão. A referida cerimónia de entronização integrou-se nas comemorações dos 100 anos da Região Demarcada de Vinhos do Dão.
Lisboa recebeu a maior festa do vinho em Portugal
As antigas cavalariças do hotel Pestana Palace receberam a “Dão – The Century Party”, “a maior festa do vinho alguma vez realizada em Portugal”, como a classificou Valdemar Freitas à Gazeta Rural.
A festa, com produção da Essência do Vinho, foi um evento inovador no sector do vinho em Portugal, que contou com cerca de um milhar de convidados.
Entre as figuras públicas presentes destacaram-se o Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, o professor Adriano Moreira, o cineasta José Fonseca e Costa, a jornalista Fátima Campos Ferreira, a estilista Ana Salazar, os músicos Paulo Gonzo e Tiago Bettencourt, a modelo Nayma e a actriz Sandra Cóias. A “Noite Mágica dos Vinhos do Dão” prolongou-se pela madrugada com um concerto do grupo O’Que Strada, um espectáculo com tigres do Circo Chen e ainda o colectivo de Dj’s Da Providers.
Para Valdemar de Freitas, a iniciativa “foi um sucesso, revelando-se uma forma fantástica de promover os vinhos e a região do Dão, atraindo a atenção de todo o país e beneficiando de um forte acompanhamento mediático”.
Para o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD) “a região precisava de uma iniciativa desta jaez”, salientando que “é o início de uma nova caminhada que o Dão vai fazer e que deve ter continuidade”. Todavia, salienta, Valdemar Freitas, “este trabalho tem que ser feito conjuntamente com os produtores”.
Para isso, o presidente da CVRD defende a aposta na reestruturação da vinha, na implementação de novas tecnologias, no fundo, “continuar a aposta na qualidade”, tendo em conta “a agressividade do mercado, quer nacional quer internacional”. Neste âmbito, Valdemar Freitas defende ao aumento da cota mercado”, tendo em conta os anseios dos produtores. Para isso, refere, “é que servem este tipo de acções, dando um ar de modernidade à região e aos nossos vinhos, rejuvenescê-la e transmitir isso para o público consumidor”.
Vinhos do Dão vão patrocinar a Moda Lisboa
Este tipo de acções de promoção dos vinhos do Dão vão prosseguir. Deste modo, a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão vai patrocinar as próximas três edições da Moda Lisboa. A decisão de patrocinar o principal certame de moda do nosso país integra-se na nova estratégia de marketing e comunicação da CVR do Dão que definiu como público-alvo um segmento de consumidores jovens, urbanos e com um estilo de vida cosmopolita, numa faixa etária entre os 25 e os 35 anos. O patrocínio será já bem visível na próxima edição da Moda Lisboa, a decorrer na Cidadela de Cascais, entre os dias 9 a 12 de Outubro.
O Centenário dos Vinhos do Dão foi igualmente pretexto para a CVR do Dão renovar a sua página Web: www.cvrdao.pt. O sítio na Internet apresenta maior dinamismo, interactividade e diversificação de conteúdos, além de um cuidado especial com a imagem.
A festa, com produção da Essência do Vinho, foi um evento inovador no sector do vinho em Portugal, que contou com cerca de um milhar de convidados.
Entre as figuras públicas presentes destacaram-se o Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, o professor Adriano Moreira, o cineasta José Fonseca e Costa, a jornalista Fátima Campos Ferreira, a estilista Ana Salazar, os músicos Paulo Gonzo e Tiago Bettencourt, a modelo Nayma e a actriz Sandra Cóias. A “Noite Mágica dos Vinhos do Dão” prolongou-se pela madrugada com um concerto do grupo O’Que Strada, um espectáculo com tigres do Circo Chen e ainda o colectivo de Dj’s Da Providers.
Para Valdemar de Freitas, a iniciativa “foi um sucesso, revelando-se uma forma fantástica de promover os vinhos e a região do Dão, atraindo a atenção de todo o país e beneficiando de um forte acompanhamento mediático”.
Para o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD) “a região precisava de uma iniciativa desta jaez”, salientando que “é o início de uma nova caminhada que o Dão vai fazer e que deve ter continuidade”. Todavia, salienta, Valdemar Freitas, “este trabalho tem que ser feito conjuntamente com os produtores”.
Para isso, o presidente da CVRD defende a aposta na reestruturação da vinha, na implementação de novas tecnologias, no fundo, “continuar a aposta na qualidade”, tendo em conta “a agressividade do mercado, quer nacional quer internacional”. Neste âmbito, Valdemar Freitas defende ao aumento da cota mercado”, tendo em conta os anseios dos produtores. Para isso, refere, “é que servem este tipo de acções, dando um ar de modernidade à região e aos nossos vinhos, rejuvenescê-la e transmitir isso para o público consumidor”.
Vinhos do Dão vão patrocinar a Moda Lisboa
Este tipo de acções de promoção dos vinhos do Dão vão prosseguir. Deste modo, a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão vai patrocinar as próximas três edições da Moda Lisboa. A decisão de patrocinar o principal certame de moda do nosso país integra-se na nova estratégia de marketing e comunicação da CVR do Dão que definiu como público-alvo um segmento de consumidores jovens, urbanos e com um estilo de vida cosmopolita, numa faixa etária entre os 25 e os 35 anos. O patrocínio será já bem visível na próxima edição da Moda Lisboa, a decorrer na Cidadela de Cascais, entre os dias 9 a 12 de Outubro.
O Centenário dos Vinhos do Dão foi igualmente pretexto para a CVR do Dão renovar a sua página Web: www.cvrdao.pt. O sítio na Internet apresenta maior dinamismo, interactividade e diversificação de conteúdos, além de um cuidado especial com a imagem.
Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão defende investimento na investigação na Região Demarcada do Dão
O presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD) defendeu um maior investimento na área da investigação, na Região Demarcada do Dão, com o aproveitamento dos recursos humanos do Centro de Estudos de Nelas.
Segundo Valdemar Freitas, "tem havido um desinvestimento na área da investigação". "Na minha opinião, nos últimos anos, não têm sido aproveitados os recursos humanos riquíssimos que tem o Centro de Estudos de Nelas", acrescentou.
No final da cerimónia que assinalou o centenário da Região Demarcada dos Vinhos do Dão, que decorreu no Solar do Dão, em Viseu, Valdemar Freitas considerou que "a investigação é fundamental, tanto nesta Região, como noutras". "Hoje, sem qualidade não é possível colocar vinhos nas prateleiras e aumentar a quota de mercados", justificou.
O presidente da CVRC mostrou-se também preocupado com o facto da Região Centro ainda não ter Entidade Certificadora. "Entrámos numa situação de impasse, depois de imensas negociações com a Bairrada e a Beira Interior", contou.
Valdemar Freitas referiu que ainda não houve acordo para a formação da Entidade Certificadora porque "não aceitam que o Dão tenha maior representação no conselho geral". "Já fizemos cedências, reduzindo a representatividade para 50 por cento. Mesmo assim, não foi conseguido", disse, considerando que agora só o Instituto do Vinho e da Vinha é que pode resolver o problema.
Durante a cerimónia de aniversário da primeira região portuguesa produtora de vinhos não licorosos a ser demarcada e regulamentada, foi também apresentado o livro "Imagens que os Vinhos Dão". Trata-se de uma obra que reúne um conjunto de fotografias da autoria de José Maria Pimentel, em que se vê "o Dão pela objectiva". De acordo com o autor, "o livro pretende, pela mão do vinho, fazer viajar as pessoas pelo Dão".
A Região Demarcada do Dão ocupa hoje cerca de 388 mil hectares, sendo que 20 mil são de vinhas. Produz anualmente cerca de 50 milhões de litros de vinho no Dão, dos quais 40 a 50 por cento são susceptíveis de obterem a Denominação de Origem.
Está segmentada em sete sub-regiões: Alva (municípios de Oliveira do Hospital e Tábua), Besteiros (municípios de Mortágua, Santa Comba Dão e 22 freguesias de Tondela), Castendo (municípios de Penalva do Castelo e duas freguesias do Sátão), Serra da Estrela (19 freguesias do município de Gouveia e 19 freguesias de Seia), Silgueiros (cinco freguesias de Viseu), Azurara (município de Mangualde) e Terras de Senhorim (municípios de Carregal do Sal e Nelas).
Segundo Valdemar Freitas, "tem havido um desinvestimento na área da investigação". "Na minha opinião, nos últimos anos, não têm sido aproveitados os recursos humanos riquíssimos que tem o Centro de Estudos de Nelas", acrescentou.
No final da cerimónia que assinalou o centenário da Região Demarcada dos Vinhos do Dão, que decorreu no Solar do Dão, em Viseu, Valdemar Freitas considerou que "a investigação é fundamental, tanto nesta Região, como noutras". "Hoje, sem qualidade não é possível colocar vinhos nas prateleiras e aumentar a quota de mercados", justificou.
O presidente da CVRC mostrou-se também preocupado com o facto da Região Centro ainda não ter Entidade Certificadora. "Entrámos numa situação de impasse, depois de imensas negociações com a Bairrada e a Beira Interior", contou.
Valdemar Freitas referiu que ainda não houve acordo para a formação da Entidade Certificadora porque "não aceitam que o Dão tenha maior representação no conselho geral". "Já fizemos cedências, reduzindo a representatividade para 50 por cento. Mesmo assim, não foi conseguido", disse, considerando que agora só o Instituto do Vinho e da Vinha é que pode resolver o problema.
Durante a cerimónia de aniversário da primeira região portuguesa produtora de vinhos não licorosos a ser demarcada e regulamentada, foi também apresentado o livro "Imagens que os Vinhos Dão". Trata-se de uma obra que reúne um conjunto de fotografias da autoria de José Maria Pimentel, em que se vê "o Dão pela objectiva". De acordo com o autor, "o livro pretende, pela mão do vinho, fazer viajar as pessoas pelo Dão".
A Região Demarcada do Dão ocupa hoje cerca de 388 mil hectares, sendo que 20 mil são de vinhas. Produz anualmente cerca de 50 milhões de litros de vinho no Dão, dos quais 40 a 50 por cento são susceptíveis de obterem a Denominação de Origem.
Está segmentada em sete sub-regiões: Alva (municípios de Oliveira do Hospital e Tábua), Besteiros (municípios de Mortágua, Santa Comba Dão e 22 freguesias de Tondela), Castendo (municípios de Penalva do Castelo e duas freguesias do Sátão), Serra da Estrela (19 freguesias do município de Gouveia e 19 freguesias de Seia), Silgueiros (cinco freguesias de Viseu), Azurara (município de Mangualde) e Terras de Senhorim (municípios de Carregal do Sal e Nelas).
Candidaturas para reconversão da vinha abrem em Outubro
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou que as candidaturas para a reconversão das vinhas abrem em Outubro com vista à produção de vinhos de excelência.
"Queremos sobretudo concentrar o dinheiro na reestruturação, ou seja apostar em vinhas de qualidade para termos vinhos de excelência, e na promoção para valorizar esses nossos vinhos nos mercados internacionais", afirmou Jaime Silva.
De acordo com o ministro, as candidaturas para a reconversão das vinhas decorrerão nos próximos cinco anos, adiantando que uma das novidades é a possibilidade de os pequenos viticultores se unirem para poderem apresentar candidaturas conjuntas e aumentar as ajudas.
"Reconverter meio hectare é muito caro para a rentabilidade que se vai tirar. Por isso, se houver reconversões colectivas de pequenos viticultores as ajudas serão melhores", frisou. O objectivo será reunir, entre os pequenos agricultores, áreas de seis a sete hectares de vinha de forma a poderem ser majoradas as ajudas à reconversão.
"Queremos sobretudo concentrar o dinheiro na reestruturação, ou seja apostar em vinhas de qualidade para termos vinhos de excelência, e na promoção para valorizar esses nossos vinhos nos mercados internacionais", afirmou Jaime Silva.
De acordo com o ministro, as candidaturas para a reconversão das vinhas decorrerão nos próximos cinco anos, adiantando que uma das novidades é a possibilidade de os pequenos viticultores se unirem para poderem apresentar candidaturas conjuntas e aumentar as ajudas.
"Reconverter meio hectare é muito caro para a rentabilidade que se vai tirar. Por isso, se houver reconversões colectivas de pequenos viticultores as ajudas serão melhores", frisou. O objectivo será reunir, entre os pequenos agricultores, áreas de seis a sete hectares de vinha de forma a poderem ser majoradas as ajudas à reconversão.
“Não podeis servir dois senhores”
Um dia levaram-Lhe uma moeda com a pergunta se era legítimo pagar o imposto a César. Ele, olhou ambas as faces daquela dracma e viu numa delas, precisamente a face de César e respondeu-lhes: “ Dai a César o que é de César” e acrescentou de seguida… “e a Deus o que é de Deus”!
Tal resposta foi o bastante para serenar os ânimos, mas os que o tentavam não perceberam a real importância da outra face da moeda, nem perceberam que tinham acabado de assistir à primeira e à maior lição de economia que se conhece, sem complicações, debates inúteis, sofisticações ardilosas e superficiais ou difíceis equações estatísticas ou matemáticas que tanto encantam muita gente.
Os provocadores ficaram satisfeitos com a resposta, pois, afinal, o tributo a César tinha sido respeitado, e a questão politica tinha sido correctamente respeitada, e a tal grande lição de economia, a novidade era a importância da outra face da moeda, a que não era a face do todo poderoso César, mas sim a face de multidões incontáveis de pessoas que dele tinham de depender.
Naquele tempo, César era de facto, e para todos os efeitos, a “economia”, o deus de um mundo pagão, a quem todos deviam tributo (e dracmas), o que, em principio não seria uma mal em si, se a coisa funcionasse com conta, peso e medida.
Estaremos melhor nestes nossos tempos?
Parece que ainda hoje continua a dificuldade em perceber qual das faces da mesma moeda merece maior atenção e respeito. No meio de discussões, eternizam-se em torno da melhor forma de servir, essencialmente, a face de César.
A ganância e a corrupção, a insensibilidade perante as necessidades essenciais das pessoas que são muitas vezes descuradas talvez por essa razão, João Paulo II terá lembrado que a economia é para o homem e não o contrário, para assim dar a Deus o que é de Deus, que significa servir, cuidar bem dos seus filhos e das suas necessidades!
Mas o que vemos hoje, a que o nosso país não escapa, senão as honras e tributos à face de César enquanto, ao mesmo tempo, o que se vê é a pobreza a alastrar no seio de pessoas que ontem viviam até razoavelmente?
Que vemos hoje, senão a insensatez de políticos e politólogos, a ganância de agentes económicos e a falta de escrúpulos de certos financeiros imprevidentes, corruptos e insensíveis que chegam até a provocar crises internacionais, como a que estamos agora a viver?
Quando se percebe que é tempo de virar a moeda e criar a “moeda única” de Deus, dando-lhe o que lhe pertence, em primeiro lugar?
Não será esta grande crise financeira que os EUA (e o mundo) estão a sofrer, a tal lição de economia que estava a faltar? Vão injectar-se milhões, mas o que é que, para futuro, vai mudar de sustentável na vida das pessoas, ou apesar se tratará de recomendar durante algum tempo um enorme buraco?
Quando é que se percebe que é a vez de César passar a precariedade, e deixar de ser serviço com tanta reverência?
António Appleton
Tal resposta foi o bastante para serenar os ânimos, mas os que o tentavam não perceberam a real importância da outra face da moeda, nem perceberam que tinham acabado de assistir à primeira e à maior lição de economia que se conhece, sem complicações, debates inúteis, sofisticações ardilosas e superficiais ou difíceis equações estatísticas ou matemáticas que tanto encantam muita gente.
Os provocadores ficaram satisfeitos com a resposta, pois, afinal, o tributo a César tinha sido respeitado, e a questão politica tinha sido correctamente respeitada, e a tal grande lição de economia, a novidade era a importância da outra face da moeda, a que não era a face do todo poderoso César, mas sim a face de multidões incontáveis de pessoas que dele tinham de depender.
Naquele tempo, César era de facto, e para todos os efeitos, a “economia”, o deus de um mundo pagão, a quem todos deviam tributo (e dracmas), o que, em principio não seria uma mal em si, se a coisa funcionasse com conta, peso e medida.
Estaremos melhor nestes nossos tempos?
Parece que ainda hoje continua a dificuldade em perceber qual das faces da mesma moeda merece maior atenção e respeito. No meio de discussões, eternizam-se em torno da melhor forma de servir, essencialmente, a face de César.
A ganância e a corrupção, a insensibilidade perante as necessidades essenciais das pessoas que são muitas vezes descuradas talvez por essa razão, João Paulo II terá lembrado que a economia é para o homem e não o contrário, para assim dar a Deus o que é de Deus, que significa servir, cuidar bem dos seus filhos e das suas necessidades!
Mas o que vemos hoje, a que o nosso país não escapa, senão as honras e tributos à face de César enquanto, ao mesmo tempo, o que se vê é a pobreza a alastrar no seio de pessoas que ontem viviam até razoavelmente?
Que vemos hoje, senão a insensatez de políticos e politólogos, a ganância de agentes económicos e a falta de escrúpulos de certos financeiros imprevidentes, corruptos e insensíveis que chegam até a provocar crises internacionais, como a que estamos agora a viver?
Quando se percebe que é tempo de virar a moeda e criar a “moeda única” de Deus, dando-lhe o que lhe pertence, em primeiro lugar?
Não será esta grande crise financeira que os EUA (e o mundo) estão a sofrer, a tal lição de economia que estava a faltar? Vão injectar-se milhões, mas o que é que, para futuro, vai mudar de sustentável na vida das pessoas, ou apesar se tratará de recomendar durante algum tempo um enorme buraco?
Quando é que se percebe que é a vez de César passar a precariedade, e deixar de ser serviço com tanta reverência?
António Appleton
Festa de “Nossa Senhora dos Remédios” em Coimbrões
A 8 de Setembro a igreja celebra a festa da natividade de Nossa Senhora. Na nossa freguesia, a povoação de Coimbrões invoca neste dia a Virgem Maria sob o título de “Nossa Senhora dos Remédios”. A festa teve lugar na referida povoação e contou com a afluência de muita gente. Eram 15h00 quando se deu inicio à solene celebração. A missa foi presidida pelo Pe. José Tchiponge e contou com a concelebração do Pe. Maia. Terminada a celebração eucarística a procissão percorreu a habitual rota. Todos entoavam hinos à mãe do céu.
Estão de parabéns às mordomas da festa: Lúcia Pinto Oliveira, Maria Alcina Pinto Oliveira, Cristina Soares do Coito e Ângela Catarina Pinto Gonçalves de Figueiredo. Para o próximo ano a mordomia foi entregue as nossas colaboradoras: Maria de Lurdes Pinto Rodrigues Gomes, Maria da Luz Amaral Rodrigues Loureiro, Marília Filipa Gonçalves Rodrigues e Lisete Maria Lopes Pinto Gonçalves; a quem desejamos votos de bom trabalho.
Estão de parabéns às mordomas da festa: Lúcia Pinto Oliveira, Maria Alcina Pinto Oliveira, Cristina Soares do Coito e Ângela Catarina Pinto Gonçalves de Figueiredo. Para o próximo ano a mordomia foi entregue as nossas colaboradoras: Maria de Lurdes Pinto Rodrigues Gomes, Maria da Luz Amaral Rodrigues Loureiro, Marília Filipa Gonçalves Rodrigues e Lisete Maria Lopes Pinto Gonçalves; a quem desejamos votos de bom trabalho.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
50 anos para mudar
O jornal “Voz de S. João de Lourosa” comemora nesta edição 50 anos. É uma vida, cheia de boas notícias.
Com esta edição comemorativa de meio século de existência, também, viramos a página. Uma viragem que não se esgota na mudança de formato, mais jovem e apelativo, mas também nos conteúdos, cada vez mais virados para as gentes da freguesia, não só aqueles que por cá residem, mas também para os que a vida “obrigou” a de cá saírem.
Queremos um jornal participado e interventivo, daí que pretendemos que nos mandem noticias ou fotos, indicando o que está bem na vossa rua, na vossa povoação, mas também o que está mal. Esta pode ser uma forma de alertar os responsáveis para mudar o que está menos bem.
Para os que estão longe da nossa terra queremos que nos mandem noticias. O que fazem, os seus anseios ou mesmo alguém que se destaque na comunidade onde reside.
Queremos um Jornal em mudança, dando continuidade ao desafio lançado pelo seu fundador, Padre Eleutério: O jornal é vosso.
José Luís Araújo
Com esta edição comemorativa de meio século de existência, também, viramos a página. Uma viragem que não se esgota na mudança de formato, mais jovem e apelativo, mas também nos conteúdos, cada vez mais virados para as gentes da freguesia, não só aqueles que por cá residem, mas também para os que a vida “obrigou” a de cá saírem.
Queremos um jornal participado e interventivo, daí que pretendemos que nos mandem noticias ou fotos, indicando o que está bem na vossa rua, na vossa povoação, mas também o que está mal. Esta pode ser uma forma de alertar os responsáveis para mudar o que está menos bem.
Para os que estão longe da nossa terra queremos que nos mandem noticias. O que fazem, os seus anseios ou mesmo alguém que se destaque na comunidade onde reside.
Queremos um Jornal em mudança, dando continuidade ao desafio lançado pelo seu fundador, Padre Eleutério: O jornal é vosso.
José Luís Araújo
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